terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como manter uma boa conversa (e evitar silêncios constrangedores)




Para algumas pessoas, eventos sociais, como festas e noites de conversa no boteco, são sinônimo de tortura, especialmente porque envolvem o risco de ficar “sem assunto” e ter que enfrentar terríveis e constrangedores silêncios.
O avesso por conversas (ou a simples falta de habilidade) pode, inclusive, prejudicar sua vida profissional, especialmente se você passar uma imagem ruim para um futuro chefe ou possível parceiro de negócios. Existe um remédio para isso? Um, não: vários.
“Como alguém quase sem experiência de negócios – além de conduzir meu trabalho individual de freelancer – tudo o que me salvou (até agora) da loucura são as habilidades que eu usava como jornalista”, conta Evan Ratliff, que já foi colaborador de revistas como The New Yorker e hoje tem sua própria empresa (The Atavist). Entre essas habilidades está “a capacidade de formular perguntas que trazem respostas úteis, seja de conselheiros, clientes ou qualquer outra pessoa”.
Em uma conversa, ou você está contando algo, ou está ouvindo e, seja qual for o caso, uma boa pergunta pode ajudar o diálogo a continuar por horas – enquanto uma pergunta ruim pode causar uma situação constrangedora.

Os segredos das boas perguntas

Muitas pessoas têm medo de ser diretas ou mostrar que não entenderam ou que não sabem algo, o que as impede de fazer perguntas boas, que demonstrem interesse no que o outro tem a dizer e tornem a conversa agradável.
Para começo de conversa, é bom evitar perguntas de “múltipla escolha” (do tipo “o que você faria na minha situação: A, B ou C?”), que acabam confundindo o outro ou fazendo com que deixe de dizer o que realmente pensa (caso ele tenha imaginado uma alternativa diferente daquelas que você propôs).
“As perguntas realmente ruins são as direcionadoras – questões em que você está procurando por uma resposta em particular. Evite-as a todo custo”, aconselha o jornalista Clive Thompson, colaborador da revista Wired e do jornal The New York Times. Se você não quer saber o que o outro realmente tem a dizer, por que perguntar?
Uma técnica que muitos jornalistas usam é a de interromper (de modo educado) o interlocutor para que ele não fuja demais do tema – em uma conversa casual, talvez não haja problema em mudar completamente de assunto, mas isso pode fazer com que você deixe de ouvir algo interessante que a pessoa teria dito se não tivesse perdido o fio da meada.
O medo de parecer ignorante pode levar você a fingir que entendeu o que a pessoa disse e se perder ainda mais a cada nova frase, o que nos remete ao próximo conselho: não tenha receio de fazer mais perguntas para esclarecer o que a pessoa acabou de falar – afinal, existem assuntos que, mesmo quando prestamos atenção, são difíceis de absorver. No caso de um repórter, uma resposta mal interpretada ou entendida pela metade pode causar sérios problemas na hora de escrever a matéria (e, quando a fonte ler o texto publicado, pode ser muito tarde para dizer “não foi isso o que eu disse”).
Muitas vezes, repetir o que a pessoa disse (ou o que você acha que ela disse) pode esclarecer as coisas antes que você passe a conversa inteira pensando “eu não acredito que ele disse isso”, quando na verdade a pessoa quis dizer algo totalmente diferente.
“Normalmente, não há razão para fingir que você sabe de algo”, destaca Ratliff. “Como repórter, seu objetivo é conseguir informações, não impressionar os outros. Você pode imaginar que seria diferente nos negócios, mas não é”. O mesmo vale para conversas informais, em que você, pelo menos em alguma medida, quer saber mais sobre a outra pessoa. Aliás, se você fizer uma pergunta ruim, não se martirize: aprenda com o erro.

O princípio de ouro

As técnicas das boas perguntas estão ligadas a um princípio fundamental das interações sociais agradáveis: o interesse (legítimo) pela outra pessoa e por aquilo que ela tem a dizer.
Não é preciso ser uma pessoa egocêntrica para ficar feliz quando alguém quer te ouvir ou tem interesse em saber mais sobre o que é importante para você (seus amigos, sua família, seu trabalho, suas viagens). Além disso, uma boa conversa equilibra o que os dois (ou mais) lados têm a contar – passar horas falando sobre si pode ser desconfortável tanto para quem ouve quanto para quem fala.
Por fim, é sempre bom ter histórias para contar, sejam suas, de um amigo ou de alguém que você viu na TV. Felizmente, boas histórias ficam na memória e, se você se lembra de algumas, é quase certo que outras pessoas vão se interessar por elas também – é claro que um pouco de bom senso e habilidade de analisar o contexto das conversas garante que as histórias não sejam motivo de constrangimento


FONTE: http://hypescience.com/como-manter-uma-boa-conversa-e-evitar-silencios-constrangedores/

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

DIÁRIO (2) - EU PRESENTEAR?




Práticamente eu já dei presentes de aniversário para amigas, no qual eu conversava bastante (conversava por que depois de me formar nunca mais vi, em razão de que nunca sair com elas, e nos viamos apenas a caminho da sala de aula, ou na própria sala)

Bom, atualmente eu toco sax, junto com mais 2 instrumentismas, que no caso é um trompetiste e um trombonista.

Já cheguei a sair com eles para jogar futebol (fui só uma vez e parei por que sou péssimo em esportes e já prometi a mim mesmo nunca mais jogar para evitar micos)

Bom, o caso é que um dia desses acabei encontrando numa loja um enfeite em metal de um trombonista e achei bem interessante para presentear de natal, até já tinha o do saxofone no qual comprei tempos atras para mim, pena que não encontrei o do trompetista.


Dias depois, quando os meus colegas musicos foram ensaiar em minha casa, mostrei o meu enfeite ao trombonista e falei que tinha visto numa loja a do trombonista, e ele disse que gostou muito e que gostaria de um.

e me oferci para comprar para ele e depois ele me retornava o dinheiro (Falei isso porque já na hora tive vergonha de dizer que poderia dar aquilo de presente).


Nessa semana uma colega do servico ficou de ver para mim se encontrava em uma loja perto da casa dela a do tompetista, mas não o encontrou, assim encomendei pela net e paguei um tanto mais por causa do frete.(d 10 foi para 20)

bom.. eu queria ter comprado essa semana para entregar a eles quando fosse ensaiar com eles na casa de um deles neste sábado, pois seria mais discreto do que entregar aonde a gente toca (ia ter mais gente exigindo presente e alem do mais a vergonha aumentaria)

mas como o outro so vai chegar em 4 dias uteis, é provavel que entregarei no meio de muita gente conhecida... aff

Certamente vão me dizer que não compraram nada para mim de natal, entretanto, nunca recebi nada de presente que não fosse de parente desde que deixei de ser criança...

Oque eu tenho de fazer para me entrosar. aff...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DIÁRIO (1) - MEDO AO CONVIDAR PARA SAIR



Para ser sincero, desde pequeno, nunca convidei alguem para ir na minha casa ou sair caso fosse do mesmo sexo (com algumas exeções como ensaiar), pois, sempre tive uma agonia de isso soar gay para quem convidei.

Falar isso com alguem que eu queria amizade éra o mesmo que falar errado assim: "agente fomos ali na isquina". éra incrível o desconforto.

Sempre pensei nas regras que distanciasse amizade de "outra coisa".

pesquisando na net encontrei até o seguinte materia que passou no Fantástico:

Uma pergunta exclusiva para os homens. O que você faria se, um dia, um amigo chegasse, e fizesse o seguinte convite: “Quer passar uma semana em Campos do Jordão?”, conta o empresário Daniel Israel.
Campos de Jordão fica a duas horas de São Paulo e é um lugar que, tradicionalmente, os casais escolhem para passar a lua de mel. Você, no lugar de Daniel, aceitaria o convite do amigo?

“Eu não aceitaria de jeito nenhum. Romântico demais para você passar com um amigo seu”, responde o engenheiro Pedro Porto. “Amiga eu iria. Agora, amigo não”, afirma o físico Fernando Di Simoni.

Daqui a pouquinho a gente conta se Daniel aceitou ou não o convite do amigo. Antes disso, veja o que revelou uma pesquisa publicada em um jornal americano.

A pesquisa entrevistou 40 homens, entre 20 e 50 anos, em todos os estados americanos. A grande maioria, 30 deles, reconheceu sofrer da “síndrome homossexual”, ou seja, uma espécie de pânico de ser confundidos com gay.

Será que Daniel, que recebeu o convite do amigo para passar uns dias em uma estância turística, sofre desse mal? Só vendo como ele reagiu.

“Campos do Jordão? Como é que é isso? Aí ele explicou: ‘Eu tenho um hotel que eu preciso usar, porque eu entrei em um desses clubes, eu tenho que usar até a semana que vem e minha mulher não vai poder ir. 

Vamos a gente”, esclarece Daniel.

“A gente foi de carro. O hotel era isolado, com lareira. Bem romântico. Quando entrávamos em um restaurante, em um bar, a gente via que o pessoal olhava assim meio esquisito, pensando que a gente era um casal”, conta o empresário.

Segundo a pesquisa, o medo de parecer gay nem sempre é percebido pelos homens. Ele estaria no inconsciente masculino e se manifesta através de algumas regras de comportamento.

REGRA 1 - Ir ao bar com o amigo pode. Mas jantar a dois, só se for com mulher.
REGRA 2 - E na hora de pedir um drink, dois homens tomando cerveja pode ser, claro! Mas tomando vinho, não.

“Eu nunca dividiria uma garrafa de vinho com um amigo, só nós dois na mesa”, decreta o bancário Norberto dos Santos.

Peter e Edílson não se importam. “Somos bons amigos”, afirma Edílson. “Quem tem preconceito em relação a isso está desatualizado, no mínimo”, completa.

Se bater vontade de ir ao cinema em dupla com outro homem, filme romântico, nem pensar. Pode ser um de ficção ou de violência. “Não é divertido você ver um filme romântico com um amigo. É divertido você ver 
um filme romântico com alguém que você está tendo um romance”, comenta um jovem.

E mesmo assim, para não ter erro, nada de sentar coladinho. Tem que ter uma poltrona vazia no meio. “Se não é gay, então não é. Não tem que ter paranóia”, orienta outro jovem.

Onde será que começa esse medo de parecer gay? Daniel, então, foi convidado para uma brincadeira: ligar para os amigos enquanto a equipe de reportagem do Fantástico grava a conversa no telefone, para saber como eles reagem.

“Estava pensando em ir ao cinema mais tarde, você está a fim?”, convida Daniel. “Hum, hoje não dá, porque eu marquei de ir jantar com o meu pai”, responde o amigo. “E amanhã?”, insiste Daniel. “Deixa eu ver... Amanhã eu marquei de sair com uma menina”, dispensou o amigo.

“Estava pensando em ver um filme mais tarde, tomar um chope, o que você acha? Só a gente”, pergunta Daniel a outro amigo. “Bom você não mudou de time não, né?”, questiona o amigo. “Como assim cara? Te chamo pra ir ao cinema, tomar chope...”, rebate Daniel.

“Então tá bom, vamos falar de futebol, aí então tá bom”, responde o amigo.

Os antropólogos americanos ouvidos na pesquisa dizem que os homens que sofrem da “síndrome gay” perdem a oportunidade de dividir com os amigos as suas intimidades, de terem amizades mais profundas.

Por que é importante um homem ter uma relação íntima, de amizade, com outro homem? “Porque ele está desenvolvendo melhor a sua afetividade, de modo mais completo, mais pleno. Senão a afetividade fica restrita a vida familiar”, avalia a socióloga Andréa Brandão Pupin. “É uma bobagem, um preconceito contra o homossexualismo que vigora em nossa sociedade”, encerra a questão a socióloga.

FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL694759-15605,00-MEDO+DE+PARECER+GAY.html

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

COLUNA (1) DE ONDE VEM AS SUA EXPERIÊNCIAS SOCIAIS?



Dizem que não é para confiar em tudo que se lê.

Mas o ruim é crescer assistindo TV e acreditando em tudo que se passa lá, e aprendendo as coisas de forma utópica...

Eu fui me desenvolvendo e vendo A sociologia na tv, nas quais, são praticamente inexistentes...

Para começar o "gentileza gera gentileza" é um mito, se voce fizer um bem a alguem não quer dizer que algo de bom vai acontecer a voce por meio de outra pessoa! mas se voce faz o bem para servir de exemplo ou comecar uma corrente do bem...voce esta correto.

Um exemplo correto do que quero dizer é o filme "PRESSÁGIO", no qual um lema da policial que o prende é "Nenhuma boa ação ficará impune".

Ou melhor... para quem viu o "Todo mundo odeia o Chris, aquilo sim é exemplo de realidade, no qual o bonzinho sempre se ferra.

Bom, tudo isso que falei é para que entendam que nunca se deve absorver dados de comportamento humano de filmes, novelas, seriados. e nem mesmo de livros, pois, todo aquele roteiro foi tirado da mente do autor, da forma que ele pensa que as pessoas reagiriam ou da forma que ficaria mais legal ou mais moral.

O caso é, que infelizmente voce só aprende sobre o comportamento humano, e sobre entrosamento através de experiência própria...

Coisa que gostaria de ter descoberto antes, já que minha infância foi quase toda assistindo tv, e acreditava fielmente que a vida era daquele jeito. Antes fosse, já que na Tv, na maioria das vezes, as pessoas são mais dignas.

Chega até a ser lógico não é? voce tem que conhecer as pessoas para saber sobre elas...

Para concretizar, posso até adiante postar dicas e procedimentos que me ajudaram anteriormente,  no qual isso é aceitável, só não garanto que a reação das pessoas serão as mesmas que no meu caso, mas, um conselho que já foi testado é sempre útil.


Um exemplo péssimo do que quero dizer é o filme "TE AMO CARA"

No qual o título faz parecer que é de tema gay, o tema do filme não é para ser gay, mas o roteiro da história faz parecer mais gay ainda.

Se voce tiver o desprazer de assistir isso verá no roteiro, como se fosse algo normal um homem convidando outro que acabou de conhecer para sair e comerem sozinhos num restaurante ou lanchonete. (qual hétero em sã conciência faria isso para conseguir proximidad com um possivel futuro amigo?)

O SEU COLUNISTA


Vamos ao meu curriculum:

Eu tenho muitos motivos para ser solitário:

PÓS

*Tenho TDAH (transtorno de déficit de atenção) no qual as principais características que me atrapalham na minha vida social é: SER Distraído, ser lerdo para agir e ser esquecido.
Obs: em razão do TDAH, posso cometer erros de semântica ou ortografia, por favor, não me ataquem em razão disso

*Sou muito ruim em esportes, (alêm de eu não me interessar nem a asistir isso) fazendo com que um dos maiores puxadores de conversa universais esteja fora de questão, alem de não ser convidado para jogar...


*Sou feio, ao ponto de que garotas bonitas não queiram nem conversar comigo com medo de que eu tenha segundas intenções (tanto hoje quanto futuramente) mas no fundo eu entendo... já fiz isso uma vez com uma garota que era feia demaaaais, mas claro... fui parando de conversar com ela aos poucos, sem ser grosseiro.

Entretanto:

CONTRAS:

*Aprendi a tocar sax para me enturmar... não deu muito certo no início mas tomei certas providências que me ajudaram (falarei sobre isso futuramente)

*Sou brincalhão e sarcástico a ponto de fazer e devolver piadas sem insultar o próximo

*Sou culto em várias áreas... pois sou muito curioso quando pesquiso sobre qualquer assunto. almentando minhas variedades de assuntos

*Aprendi a ser educado com as pessoas , (mais para conseguir o que quero) mas me ajuda a ter contato frequente com pessoas que gostaram disso.



-->Bom, o resultado desses pós e contras é que eu tenho amigos, entretanto não me chamam para sair a menos que seja retiro... (quer saber gosto disso, explicarei futuramente)

E para conclusão deste post, digo que eu não sou um professor, sou mais alguém que quer discutir sobre este assunto, ou seja,  estão livres para fazer suas opiniões nos comentários (Mas claro, sem ofensas a minha pessoa)

COLUNA 1 - A MINHA PRIMEIRA REFLEXÃO SOBRE ISSO

ESTA POSTAGEM É DE UM OUTRO BLOG MEU SOBRE TDAH... (POIS ASSIM QUE SOUBE SOBRE MINHA FOBIA SOCIAL, RESOLVI POSTAR SOBRE ISSO) É ACHO UM ÓTIMO POST PARA COMEÇAR.


Graças ao fato de eu ser um blogueiro anônimo que eu posso fazer postagens como essa...

Bom, vamos logo resumir este post em uma única frase:

"Eu não gosto de ficar perto de gente!"

Agora vamos especificar:

Bom, para começar, eu tenho fobia social, também conhecido como transtorno de ansiedade social, no qual, os TDAH’s são bem propensos a terem. Mas falarei disso depois de eu comentar minha experiência de vida em relação a ela:

Hoje na minha maioridade eu tinha pensado que tinha perdido meus anos dourados por não ter saído com amigos tanto quanto deveria, por não ter namorado, por não ter me destacado por ai, etc.

Até mesmo pelo fato de que seu eu ligasse uma das maiores fontes de informação da minha época "a TV", eu só via filmes nos quais diziam que nesses anos eu tenho que sair com seus amigos, ter garotas, ser popular, praticar esportes e ser bom neles, me destacar e curtir a vida adoidado (o trágico padrão) e se eu não tiver isso, então eu não vivi.

Mas vejo que demorei anos para descobrir algo que poderia ter descoberto apenas indo ao psicólogo, talvez 1 única vez...

Finalmente, olhando para trás entendi este meu ciclo vicioso.


Quando eu estava no ginásio, as vezes o recreio me entediava porque não tinha mais nada a fazer depois de comer, então apenas sentava em qualquer canto e olhava os outros alunos, e para mim já era o suficiente.

As vezes eu pensava em talvez experimentar ir no meio de um daqueles grupinhos para ver se é bom participar da conversa, entretanto, sempre aparecia aquele motivo para não ir "não quero incomodar ou ser intrometido)

O que eu não gosto é de ser rejeitado. isso me faz sentir um lixo.

É como aquela história que você vê em todo lugar:

Fulano gosta de Beltrana, mas Beltrana não gosta de Fulano, mas, quando Fulano passa a gostar de Cicrana, AI O Beltrana passa a reparar em Fulano.

Eu realmente comecei a buscar vida social quando notei que era rejeitado, e a maneira que isso acontecia era quando tinha trabalho em grupo, e praticamente eu ficava sobrando... assim, o professor tinha sempre que me incluir em algum grupo que estava sobrando.

Assim eu me hiperfoquei nisso, e consegui grandes coisas...

Já me aplaudiram de pé ao tocar meu instrumento...
Entro em roda de amigos quando ela aparece..
Sou muito reconhecido no meio social...
Brinco, etc...

Agora, eu não sinto prazer nenhum com nada disso... ficar perto de pessoas me faz ficar em alerta para besteiras que geralmente faço sozinho, alem do fato de que sempre acho que pensarão ou falarão mal de mim depois...

Um exemplo é quando no feriado de independência eu viajei com amigos, e ao tomar café com eles, um deles viu que eu estava reparando o vapor do café subir no ar e se extinguir, assim, chamou meu nome e quando olhei para ele o vi me imitando... E como eu já sou perito nessas ocasiões, a saída que já veio na minha mente foi imitar um maconheiro para dar a impressão que eu tava brincando desde o início.

Com meu aprendizado, parei de frequentar um lugar no qual pensava sempre estar sendo mal encarado eu utilizei todo meu conhecimento para que pelo menos não fosse mal-recebido nele (tanto fazia se fosse muito querido)

Práticamente o prazer que eu conseguir nessas coisas foi por conseguir não ser mais rejeitado, e só. o que vinha depois disso nem era lucro, não era nada.

O que mais entendi sobre mim mesmo é que, se eu estiver sozinho, que seja por opção, e não por falta dela.

Apesar de tudo, esta experiência foi muito útil para mim, pois, várias vezes fui ajudado pelo fato de ser muito gentil ao encontrar a pessoa ou por já tela ajudado antes (Filosofia da “Gentileza gera gentileza”).

Por isso muitas coisas dessa fobia social eu perdi quando comecei a trabalhar com meu pai no ramo de cobranças, pois, para encontrar os lugares em que deveria ir, as vezes era difícil, assim  era necessário pedir informação, entretanto, eu não sabia porque, era muito difícil pedir informações a qualquer um que eu encontrava na rua, Mas com o tempo fui aprendendo. isso sem contar os associados no qual tinha que me comunicar com eles.

Graças ao tempo que passei buscando uma vida social e meu tempo de trabalho eu aprendi a eu tratar bem as pessoas, a brincar gentilmente, a falar coisas interessantes...

Talvez ter este auto-conhecimento me ajude a não superestimar nem subestimar a convivência com as pessoas, pois, uma das providências que irei tomar, é aceitar convites para sair, mesmo que não tenha prazer nenhum com isso (e mesmo que tenha de disfarçar este fato).

Pena que até hoje não consigo tocar se eu olhar para o público. sou muito ruim de começar a conversar com quem não tenho o costume de fazer isso, detesto dar um oi a na rua para quem pouco conheço, me da muito branco ao falar com mais de 5 pessoas ao mesmo tempo, pior ainda se eu for apresentar trabalho... 
Tambem detesto chegar do serviço em casa e notar que tem visitas lá, assim como as visitas geralmente são para meus pais, apenas digo "olá" e "como vai?" e vou indo embora.


Mas aquilo que é mais incrivel nisso tudo, é que saber disso me libertou tanto quanto quando eu soube que era TDAH. 
Haja paz que flui apenas com este conhecimento...




 VAMOS A PARTE DE CONCEITO SOBRE FOBIA SOCIAL:

Se você quiser fazer um teste para saber se tem isso:


No meu caso tive 49 pontos (e nem precisei fazer o teste para saber que tinha isso)